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Virginie Bortaud

 

Vocalista da banda "Metrô"

É com uma grande honra que trago a vocês essa entrevista.

Virginie, hoje mora na França, mas tenho tido a chance de com grande frequência conversar com ela. Todos a conhecem pelo trabalho junto à banda "Metrô", os trabalhos como modelo ou como atriz; tenho tido a chance de conhecê-la pela simpatia e doçura com a qual usa as palavras. Sabe quando se conversa com alguém, que está longe, mas que parece estar à sua frente mostrando expressões e sorrisos? Acreditem! Essa é Virginie, que desde o início foi extremamente atenciosa e gentil, mesmo em meio às dificuldades do fuso horário, tendo certamente "N" coisas à fazer...

 

Tenho sido agraciado, graças a esse projeto, a conhecer pessoas maravilhosas, artistas que mostram a tal "alma de artista" que muitos daqueles que tocam em nossas rádios ou aparecem em nossos aparelhos de televisão a cada dia, não tem; ou por deficiência ou por encarar a arte apenas como trabalho, fonte de renda; o que não deixa de também ser, mas gente como Virginie, encara a arte como algo a mais e isso fica claro em tudo que será lido a seguir.

 

Que bom! Que bom, em breve, teremos a chance de vê-la em ação junto com toda a galera da banda, de volta à ativa e cheios de energia e vontade de fazer com que nós, público, possamos cantar, dançar e nos sentir envolvidos por toda a atmosfera que fez deles uma das bandas mais queridas e até hoje aclamadas, da década de 80; que agora com esse retorno, despertarão o mesmo sentimento e deixarão de fazer parte apenas das lembranças e do imaginário de quem não os viu em ação. A banda "Metrô" voltou, se reinventou e certamente guarda muitas coisas boas, vamos esperar e em breve curtir...

Vire o Vinil - Virginie, antes de qualquer coisa, uma honra entrevistá-la!

Todos os fãs do rock oitentista nacional, de qualidade, certamente ficarão felizes em conhecer um pouco mais de você e sua obra.

 

Virginie - Oi Jofson ! Eu é que agradeço a gentileza e a oportunidade de conversar com vocês!

 

VoV - É de conhecimento dos fãs da banda, que tudo começou a partir de um grupo de estudantes do colégio Franco-Brasileiro "Lycée Pasteur", no estado de São Paulo; mas em que momento a antes modelo e atriz Virginie, se descobriu cantora?

Quais suas maiores influências? Eram realmente os grupos que estouravam no cenário New Wave, que estava em seu início, ou você era ligada a outros tantos gêneros?

 

Virginie - Quando eramos crianças, minha mãe Line cantava muito e muito bem, cantávamos juntos muitas horas do dia fazendo tudo, escutando Piaf, Caetano, Brassens, Jorge Bem, Tino Rossi, Gal, Bethânia, Gil, as musicas que ela colocava no toca-discos. Maria Alcina, Jackson Five, Tony Tornado, Ney Matrogrosso com e sem Secos & molhados, Suzy 4, Alceu Valença, Raul Seixas, Sá & Guarabira entre outros tantos estilos. Minha amiga Ariane Breyton me ensinou alguns acordes no violão, Marie Angèle outros mais, e sai tentando me acompanhar. Senão ia a capela mesmo: Kate Bush, Annie Haslam do Renaissance, Gal, Bethânia, Piaf, Queen, Rita Lee, João do Vale, o sublime Chico Buarque. Mais tarde a liberdade divertida e possante de Nina Hagen (nunca tive um disco dela no entanto), Gilbert Bécaud, David Bowie, The Cure, Blitz, Ritchie, Kid Vinil, Blondie, Laurie Andreson,  Luis Gonzaga, Roxy music, Police, entre outros tantos famosos e menos famosos.

 

VoV- Falando da experiência como atriz, o que a levou a não seguir no segmento da dramaturgia?

Para nós, fãs do Metrô, acabou sendo boa essa sua opção pela música...

 

Virginie - Fui surfando nas oportunidades que surgiam. Fazer comerciais era um prazer divertido e lucrativo, gravar "Os Imigrantes" foi uma escola exigente. Fiz um ano de Faculdade na Belas Artes e aos poucos A Gota começou a ter seu público fiel nos seguindo nos shows, foi como um bola de neve, fomos rolando no embalo.

 

VoV - Fora as bandas que optaram por "se adaptar às mudanças no mercado", vejo a "Metrô" como a maior ícone do rock nacional anos 80, tendo no disco “Olhar” uma coleção de hits. A que você deve esse sucesso todo?

 

Virginie - Ao público claro. Falando sério, acho que foi uma troca intensa de alegria que fez durar até hoje o som do Metrô. Foi um disco bem gravado e produzido, com muita energia e alegria, Tivemos parceiros muito legais: Joe, Maluly, Tavinho Paes, Fernando Naporano, Leo Jaime. Eramos umas gracinhas e aparecemos muito em televisão, estávamos cada semana dentro das casas, no meio das familias, aonde ainda não haviam redes sociais e You Tubes da vida.

 

VoV - Você acha que por serem tão jovens e terem se visto na crista da onda, cantados por todo o Brasil; a pouca idade e experiência, acabou por negativamente influenciar de alguma maneira no que viria a levar à sua saída, mesmo em meio ao sucesso estrondoso?

 

Virginie - Sim, foi isto mesmo que aconteceu pois o ritmo ficou alucinante e perdemos nossa energia e alegria. Ganância, ciúme, inveja, solidão, complexos e cansaço não são os unicos maus conselheiros quando vocês tem sucesso.

 

VoV - Eu comparo a sua saída da banda, à mesma questão que levou Rita a sair de

"Os Mutantes".

Me corrija se eu estiver errado, mas até onde sei, os instrumentistas meio que se viram em condições de realizar trabalhos de musicalidade mais complexas (tendo em vista o alto potencial musical de cada um...).

 

Virginie - O que sei é que as duas foram muito dolorosas mas que acabaram nos tornando mais livres. Rita é uma deliciosa gênia, já pensou descartar alguém como ela? Eu só canto mais ou menos direitinho e tento "rascunhar".

 

VoV - "Metrô" foi uma banda técnica, mas que acabou cativando o público por meio das letras simples e que não saem da cabeça até hoje e sem dúvidas por conta da sua doce e cativante presença.

Como foi para você essa saída? Ficaram mágoas, que com o tempo foram curadas, ou por ser jovem e já ter vivenciado o sucesso, acabou por não ter um peso tão grande?

 

Virginie - Foi Terrivel, era minha turma que me chutava. Eu penso que deveria ter procurado ajuda de psicólogos na época, mas infelizmente so esperei o tempo agir.

Aos poucos, me reconstrui com a ajuda preciosa de minha familia, de Arrigo Barnabé, Carlos Careqa, e minhas amigas do peito, a mais proxima, Anne Louette, que faleceu cedo demais. A morte, que começou a fazer parte da vida e o nascimento dos filhos ajuda a relativizar bastante.

 

VoV - Mais do que ser a vocalista de uma banda de sucesso, pela beleza e voz doce, você ganhou o status de musa. Chegou a lidar com isso de maneira natural ou em algum momento te incomodou por algum motivo?

 

Virginie - Acho que não percebi a dimensão da coisa. Faziamos sucesso, e pessoas gritavam, mas nos shows eram as meninas que gritavam mais pelos Metrôs boys : Lindoooooo ! AAAAA 

Acho que esta ideia de musa se instalou com o tempo, talvez por termos ficado fora do ar um tempo. Em todo caso, obrigada, fico feliz por quem gosta de mim.

 

VoV - Voltando a citar Rita Lee, que ao sair de "Os Mutantes" passou por dois grupos ("Cilibrinas do Éden" e "Tutti Frutti"), dando início a uma carreira que acabara por se tornar solo e que dispensa comentários.

Ao sair do "Metrô", você acabou por entrar no projeto "Virginie & Fruto Proibido".

O nome adotado para o projeto "Fruto Proibido", foi inspirado no clássico disco de Rita Lee nos tempos de "Tutti Frutti"?

Depois de sair do projeto você participou de gravações de outros artistas e não mais, por algum tempo, se dedicou à carreira musical. Não se sentiu abraçada pela crítica, público e mídia ou apenas queria uma pausa e viver um momento diferente? Você tinha tudo para ter trilhado o mesmo caminho que Rita...

 

Virginie - "Fruto Proibido" foi muito importante para minha reconstrução pessoal e era composta de otimos musicos: Dom Beto, Nilton Leonardi, Albino Infantozi, além de tecladistas como Michel Freidenson, Ari Holland, Kuky Stolarsky na bateria. Uma delícia muito segura. Mas sei lá, não rolou na continuidade. Acho que faltou “sacanagem” no conceito, talvez. Comparando a Rita, é uma otima letrista, eu so tento melhorar.

Enfim, fui sim viver outras coisas, e foi ótimo super maravilhoso como está sendo super ótimo maravilhoso voltar a cantar com o Metrô depois de tanto tempo.

 

VoV - No ano de 2002, parte da formação da banda se reuniu para o lançamento do álbum "Déjà Vu", que contava com uma abordagem totalmente diferente do som feito pela "Metrô" nos anos 80, mas ainda assim foi aclamado, tendo sido lançado inclusive fora do país.

Mais uma vez o sucesso estava nas mãos de vocês. Por qual motivo novamente o projeto acabou?

 

Virginie - Bem, eu vivia em Nantes quando gravamos, e no Moçambique quando lançamos. Foi um projeto independente, um álbum lindo e muito rico que ainda segue seu caminho, pois o som dele é atemporal, muito emocionante do princípio ao fim.

Com internet, a noção de tempo é cada vez menos importante na historia das músicas, você não acha? Eu tenho vontade de fazer shows com cada etapa dos sons da Gota e do Metrô, não seria legal poder fazer? Será que as pessoas gostariam?  Tipo, teriamos que fazer shows de algumas horas, tipo Bruce Springsteen! É bom cuidarmos da saùde hein?

 

VoV - Eu sempre associo você à cantora Basia (Matt Bianco), vejo muitas particularidades. Isso já te passou pela cabeça, alguém já disse ou só eu acho isso?

 

Virginie - Ninguem me disse, mas obrigada por me associar a eles, adoro o som deles.

Me lembro que quando fui à França pela primeira vez, no meio do inverno em 1985, eles foram praticamente a única coisa alegre que entendi por lá naquele momento da vida.

 

VoV - Durante algum tempo você trabalhou no consulado, foi mãe, se casou e saiu do Brasil. Nesse período, esteve 100% afastada do meio musical? Caso sim, imaginava um dia retornar aos palcos?

 

Virginie - Estive afastada do meio, mas o canto sempre esteve aí como meio de comunicação e conforto. Escutei tantas coisas diferentes, banhei literalmente em outros universos musicais, sempre atenta e deslumbrada com a imensidão de possibilidades de meios e quereres. Sempre guardei ótimas lembranças do palco e do público cantando e vibrando, e está sendo totalmente bem-vindo poder estar de novo dividindo tristezas e alegrias. Estamos nos empenhando bastante para conseguir estar juntos e nos divertir de novo. Enfim encontramos um aliado precioso na pessoa de Lee (hoje o empresário da banda).

 

VoV - Você viajou bastante pelo mundo, inclusive participando de trabalhos voluntários, ligados a educação e crianças carentes. Pode nos contar um pouco de como surgiu esse desejo e como foi essa experiência?

 

Virginie - Eu achava que não saberia fazer nada, mas queria ser útil. Comecei a participar de umas reuniões, levada por uma amiga, Houda Baladi, no Moçambique. A hostess, uma maravilhosa americana chamada Princess Fergusson, sabia mesmo levar pessoas a descobrirem a essência do que queriam fazer. A troca de ideias e informações com outras pessoas gerou as oportunidades para que todos pudessem dar o melhor de si no que naturalmente lhe importava. Foi assim que acabei ajudando e aprendendo muito no Cerci Maputo, uma escola para crianças “especiais”. trabalhei diretamente com elas, tendo direito a ser formada por especialistas de outros países vindos fazer trabalho voluntário. Tentamos entre outras coisas participar na aceitação destas diferenças pela sociedade e familias. No Uruguai, participei mais de coletas de fundos para escolas carentes, em Diego Suarez (Madagascar), fui a “amada professorinha do primário”. Foi "foguete", pus todo o gás e nos divertimos muito tambem. Adoro estar com crianças e tento fazê-las felizes sempre que posso, pois a felicidade é fundamental para que a aprendizagem se faça. Aliás, é fundamental e ponto. Né?

 

VoV - O encontro de vocês, onde optaram por novamente reunir a banda pela segunda vez mas agora com toda a formação original, surgiu por conta de um encontro comemorativo do colégio onde estudaram e se conheceram, certo? O retorno foi algo muito pensado e decidido depois de algum tempo, ou ao reencontrar todos a química se refez automaticamente e já saíram do evento com a certeza dessa nova fase?

 

Virginie - Foi isto mesmo! Nos sentimos felizes no palco e vimos pessoas felizes cantando tudo e dançando loucamente à nossa frente, foi super legal! A conversa musical rolou, nos divertimos muito. Eu cheguei de Toulouse no dia do show, e voltei no dia seguinte, para voltar para a escola. Fotos e filmes foram divididos nas redes sociais, com gosto de quero mais. Alguns dias depois, Yann nos enviou a musica que viria a ser "Dando Voltas no Mundo", e a letra surgiu naturalmente nos intervalos nos bancos de escola. Queremos nos divertir de novo tocando e cantando com nosso público pelo Brasil, e aonde for .

 

VoV - Um novo álbum será lançado. A quantas anda o processo de composições e gravações?

Já há previsão para estar nas prateleiras?

 

Virginie - O primeiro álbum a ser lançado será uma Edição Comemorativa dos 30 anos de "Olhar". Mais uma vez uma oportunidade maravilhosa que surgiu com este fluxo de energias vindas do público. Está ficando incrível. Trata-se de um album duplo.

O album original, com o acrescimo da versão de "Beat Acelerado" do compacto em bônus, e um segundo com gravações ao vivo captadas na tour de 1985, alguns remixes bem dançantes, fotos, letras; demais mesmo, um luxo! Temos muitas músicas muito legais praticamente prontas, que queremos rodar e tocar juntos bastante para apurar a sonoridade e a identidade musical do nosso momento.

 

VoV - Mesmo com canções novas, os velhos hits não faltarão nas apresentações; certo? Será que cabe tocar o álbum "Olhar" completo?

 

Virginie - Como eu te disse, gostaria de tocar todas as músicas que fizemos, as de todos os tempos. Com certeza todos os hits estarão nos shows! Aos poucos integraremos novas músicas e releituras. Alias é o que já começamos a fazer, pois tocamos tambem "Sonho", da Gota suspensa, "123 (un, deux, trois)", que é uma nova em francês, e "Mais Ninguém" da Banda do Mar, em medley com "Porque te Vàz", de Jeanette. Citamos Claudinho e Buchecha pois se encaixou tremendamente com "Beat acelarado". Tim Maia está presente também, ah! Tim Maia! Criolo nos encanta! Temos vontade de citar as boas coisas de pessoas bonitas que têm surgido no Brasil...

 

VoV - O disco em um todo é muito bacana...

 

Virginie - Obrigada !

 

VoV - Pelo que sei, você ainda reside na França; verdade? Caso sim, volta de vez, fixa moradia por aqui e roda o Brasil com a banda, já pensando em trabalhos futuros, ou esse reencontro ainda está com cara de algo apenas para matar as saudades dos amigos, do palco e do público; por um tempo limitado?

 

Virginie - Sim, estou por aqui ainda, pois tenho duas filhas jovens estudantes e precisamos estar juntas. Porém a tendência é ficar mais tempo no Brasil, a medida que as coisas forem avançando com o Metrô. Daqui, trabalho cada dia nesta volta, tenho lindas trocas nas paginas Face, há alguns outros projetos pintando também.

 

VoV - Como você vê o cenário musical, atual, no Brasil? Há algum cantor(a), grupo; que te chame muito a atenção?

 

Virginie - Preciso ainda me interar , porque apesar do que as pesssoas andam dizendo por aí, o Brasil continua riquíssimo e múltiplo. Tenho ouvido coisas lindas, Banda do mar, Criolo, Alberto Continentino, Jaloo, bandas de rock, Lary Basilio tocando "New Times" é linda, gosto da voz da Céu, gosto de ver Pitty roqueando, Autoramas. Adorei cantar  no "Ranga Ranga" de Roger W Lima. Gosto de ouvir meu amigo Carlos Careqa em suas diversas viagens. Arrigo tambem, firme e múltiplo. Adoraria ver mais mulheres por toda parte, na música, na técnica, roqueando mais...

 

VoV - E quantos aos moldes de gravação, processos, valores, divulgação; tendo a internet como ferramenta onde se encontra quase tudo; mudou para melhor ou pior?

 

Virginie - Para melhor, sem dúvida alguma! Liberdade de produção e de escolha,  democracia! Se bem que estive notando o sumiço de muitos vídeos de minhas playlists, algumas censuras e proibições estão me pesando. Claro que nesta abundância é facil se encontrar perdido, mas é otimo que todos possam se expressar e se alimentar a alma mais facilmente.

 

VoV - Está nos planos aderir ao LP, que hoje está voltando com tudo, e também lançar o álbum nesse formato?

 

Virginie - Eu faço questão. Adoro o toque sensual do vinil e olhar eles rodando é coisa de hipnotizar mesmo. As capas com fotos grandes, o som e seus raros "cleczinhos". Tenho recebido muitos pedidos para que lancemos em vinil. Que bom que está voltando! Se desse, eu gostaria tambem de fitas-cassete...

 

VoV - Peço que deixe algumas palavras para a galera que vai ler nossa entrevista. Home page de vocês, agenda, o que podem esperar dessa nova fase; e agradeço muito por essa chance de contar à nós um pouco de sua vida e carreira.

 

Virginie - Opa, bem, obrigada a você mais uma vez por ter me feito perguntas que me fizeram viajar no tempo e afirmar minha alegria em estar cantando e dando voltas no mundo. Quero agradecer por cada mensagem de apoio e carinho que tenho recebido, e que em meu momento de vida estão me ajudando tremendamente.

Quero contar que temos uma linda canção com letra do Guilherme Arantes, que me toca e nos honra muito, muitas músicas lindas por vir, e que estamos muito felizes em voltar a fazer shows.

Nosso mail de contato é grupo.metro.contato@gmail.com

 

Temos duas paginas Facebook:

 

https://www.facebook.com/metrobr/?fref=ts

https://www.facebook.com/VirginieBoutaudmetro/

(um presente de Wesley Graciano),

https://www.instagram.com/metrooficial

 

Para escutar tudo e ver muitas coisas, o site da Sil, criado quando estávamos sumidos em meio à imensidão de internet: http://www.metrobr.com/

 

Por enquanto é isto 

Beijosss

 

Virginie.

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