Ricardo Cravo Albin
Parte II
Está é a terceira, e última parte, do especial sobre o mestre Ricardo Cravo Albin.
Outra série de assuntos foram abordados e sem dúvidas todos os relatos acabam por nos fazer entender melhor uma série de acontecimentos que ocorreram no cenário artístico nacional.
Ricardo Cravo Albin, explica como chegou à presidência da Embrafilme e fala sobre sua participação, direta, no início do "Cinema Novo".
Leila Diniz (1945-1972), foi uma atriz e ícone, mesmo que talvez sem ter a intenção, do movimento feminista e de maneira natural e corajosa foi original e fez tudo o que quis, sendo vista como exemplo para outras mulheres no que diz respeito a liberdade.
No ano de 1969, deu ao jornal "O Pasquim" uma entrevista, onde falou absolutamente sobre tudo, não fugiu de nenhuma resposta, o que gerou grande polêmica, a ponto de por conta de suas declarações, em especial, sobre sexo, amor livre; além de dizer dezenas de palavrôes (substituídos por asterísticos), foi instaurada pelo governo militar o "Censura prévia à imprensa", mais conhecido como "Decreto Leila Diniz".
Neste trecho, Cravo Albin, fala sobre esse tema...
(Link de um site que contém, na íntegra a entrevista:
No período da ditadura, surgiram grupos e movimentos que faziam provacações explícitas, a fim de realmente por meio da arte mostrar resistência e ao mesmo tempo levar o público a uma conscientização sobre "N" temas.
Cravo Albin conta sua visão sobre esse tipo de manifestação.
Trecho sobre o governo Figueiredo e a luta para manter aberto o MIS ( Museu da Imagem e do Som)
Nessa última parte, Cravo Albin fala sobre o instituto, que carrega seu nome, e mantém um grandioso acervo contendo fitas magnéticas, dezenas de milhares de vinis, fitas K7, livros, objetos doados (tendo como exemplo o salto alto de Carmen Miranda, uma das sanfonas de Luiz Gonzaga; dentre outros itens); fala sobre o futuro do Instituto Cultural Cravo Albin - ICCA e também sobre a Academia Carioca de Letras, instituição literária da qual hoje é o presidente.